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Para entender power skills, temos que voltar duas casas e te esclarecer as outras skills (habilidades) do mercado:

hard skills: são conhecimentos técnicos que exigem uma verificação mais aprofundada para comprovar a competência de um profissional em relação a uma determinada habilidade

soft skills: são habilidades mais abstratas e voltadas para as relações humanas/comportamentais.

O mercado vem falando, na era da transformação digital e das demandas cada vez mais exigentes, que as power skills são a bola da vez. Como assim, Tita?

O profissional que consegue alinhar soft skills e hard skills, é aquele que terá vantagem competitiva. As empresas estão cada vez mais olhando para pessoas com capacidade técnica, que consiga interpretar cenários críticos e use a criatividade para chegar em soluções inovadoras mas que também seja capaz de lidar com momentos de pressão, onde precisará ter a inteligência emocional bem desenvolvida.

hard skills + soft skills = power skills

Quais são as principais Power Skills?


Abaixo segue algumas para referenciar o que estamos falando. 

Saber solucionar problemas
Ter proatividade, ver um problema como um desafio e correr para solucioná-lo antes de alguém te pedir.

Fazer autogestão
Saber lidar com situações adversas da melhor maneira possível, ainda quando se é pego de surpresa. Entender suas metas e desafios e cumpri-los sem necessidade de cobrança.

Tomar decisões inteligentes
Saber ler dados para tomar decisões rápidas e eficientes.

Saber julgar com base em critérios
Uma vez que o profissional sabe ler dados, entende-se ser quase uma consequência ele ter maior discernimento para julgar com base nos critérios corretos e, assim, tomar melhores decisões.

Saber se comunicar
Ter uma ótima relação interpessoal com as pessoas da equipe. Saber se expressar em público, fazer apresentações e negociações com pessoas.

Saber colaborar
Saber trabalhar em equipe, contribuindo de fato, com seu time e  outras pessoas de outras áreas.

Ter visão abrangente
Por último, e a mais difícil de ser desenvolvida, se não com a ajuda de profissionais da área.

Conseguir ter uma perspectiva ampla não se resume a ver tudo o que está acontecendo na organização apenas. Ela se estende além das dependências da empresa, alcançando todo o contexto no qual a marca está inserida. Ou seja, mudanças no cenário econômico, fatores externos e demais questões que impactem nas demandas do negócio, na relação com clientes e colegas de equipe, entre outros aspectos.

Como fomentar as Power skills?

Os líderes ainda pensam “vou usar meus recursos (pessoas) para entregar minhas metas” – que é um conceito antigo. Precisamos preparar  a liderança pro novo mundo do trabalho! Estimular a segurança psicológica (conceito muito falado no evento como um todo), para as pessoas colocarem o que elas pensam e, conseguirem fomentar diálogos transparentes. Foco na livre movimentação.

Segundo uma pesquisa da Gartner, 78% dos colaboradores, não têm confiança de trocar sobre o que pensam da sua carreira, com o próprio gestor. Não se sentem seguros em dividir seus anseios.

O líder precisa desenvolver essa musculatura, pois, passam ainda a imagem do comando e controle. Do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. E nós, temos que perceber que os profissionais atuais, querem estar em locais que sintam que podem crescer não apenas verticalmente, mas de várias outras formas como em Y, horizontalmente, lateralmente etc. Sentir que a organização está olhando para ele de forma individualizada.

Essas pessoas tenderão a olhar 5 pilares em suas vidas, cada vez mais:

  • Encontrar propósito
  • Saúde física e emocional
  • Gestão financeira
  • Networking
  • Cuidar bem, da estrutura de carreira
  • Devemos olhar mais para a capacidade de aprendizagem, curiosidade e protagonismo, do colaborador. Habilidade de olhar o futuro e praticar nossa criatividade.

Efeito Kodak nas carreiras

Se o colaborador não entender as mudanças do mundo, sua carreira vai passar, ele não vai se atualizar e vai ficar pra trás. 

As pessoas precisam ver o gap de oportunidade, para olhar cenários, fazer escolhas diárias sobre “o que eu vou aprender de novo”, “o que eu vou fazer…”.

DICA ESPECIAL

O que deveríamos incorporar?
Alfabetização de carreira!

Como?

Por meio de várias atitudes básicas, mas uma bem simples e que pode ser feita por qualquer pessoa é:

Escolha uma macro tendência para estudar mensalmente e divida os aprendizados com seus colegas de trabalho.

O líder precisa incentivar essas reflexões.

DO’s e DON’Ts da nova era do trabalho:

DO: Cultura de aprendizagem – precisa ser um trabalho de base – desde que o colaborador entra na empresa. Em vários formatos, o tempo todo!

DO: Reformular papel do líder, para entender a liderança situacional cada vez mais.

DON’T: Inferência – inferir o que é o melhor pro outro já não cabe mais.

DON’T: Contrato psicológico para o outro, é coisa do passado.

DO: Antes a empresa determinava o futuro das pessoas, agora não é mais assim. Agora o modelo está centrado na necessidade do indivíduo. 

DO: Ambiente de trabalho atrativo – estamos na era dos talentos.

Dimensões da adaptabilidade

A nova inteligência procurada nas empresas é quociente de adaptabilidade. Tanto os indivíduos precisam ter quanto as empresas. O mundo antifrágil (que melhora após as adversidades), é o que vai permanecer nesse mundo tão dinâmico.  Então vamos as 

4 atitudes para aumentar essa inteligência:

  • Consideração de cenários – ter planos A,B, C..
  • Controle da própria carreira – ser protagonista, ter atitude e ser proativo para conquistar as coisas.
  • Confiança em relações – ter pessoas que podem contar, dentro e fora do trabalho.
  • Curiosidade – sempre estar interessado(a) em conhecer outras atividades, pessoas e assuntos.

Organizações que acolhem isso, têm mais sucesso!

saber que as pessoas podem contribuir além de suas caixinhas.

As organizações  que conseguem dar escala para outras áreas, para casar com outras competências das pessoas, faz a pessoa ter maiores perspectivas de vida, naquela organização. 

Turnover

Majoritariamente por falta de perspectiva de carreira, são demissões voluntárias. 

Líder passado: desenvolve o talento para a organização. 

Líder futuro: desenvolve talentos para o que faz sentido para a pessoa. 

Cultura

Evitar evento paixão de verão- pessoas esquecem.

Não vamos mudar com ações isoladas. Trabalhar a cultura da empresa e incentivar as power skills, não pode ser algo pontual mas sim algo rotineiro.

Na Fábrica DC, fazemos a gestão de inovação acontecer dentro das empresas, pois acreditamos que, uma cultura inovadora estimula todas as power skills. Trazemos contextos de problemas complexos, em que as pessoas precisam sair de suas caixinhas para analisar dados, julgar com base em critérios, ter uma visão 360 da situação, se comunicar com diferentes equipes, fazer a autogestão para não deixar o projeto morrer, colaborar e com isso tomar decisões inteligentes para solucionar os problemas da organização, de forma criativa. A inovação pode ser sua “desculpa” inicial para potencializar power skills nos seus colaboradores, mas de fato, ela é a verdade que fará uma revolução de significado no dia a dia dos seus colaboradores.

Saiba mais aqui: link trilha de inovação