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Sofremos influência dos padrões nas nossas vidas desde a mais tenra idade e desempenham um papel fundamental na maneira como percebemos e nos adaptamos ao mundo. Sejam estes manifestados por meio de representações visuais ou padrões comportamentais, essas normas estabelecidas se infiltram profundamente na nossa psique e moldam nosso pensamento e ações.

Consideremos, por exemplo, o ato de desenhar uma casa. Geralmente, uma casa é representada com um formato retangular, um telhado triangular, uma porta no meio e uma janela de cada lado. Este é um padrão ensinados desde a infância e que tendemos a repetir. E não se trata apenas da maneira como desenhamos, mas também da maneira como visualizamos uma casa em nossas mentes. Esse desenho “padrão” de uma casa torna-se uma referência para a nossa percepção do que uma casa “deveria” ser.

O mesmo vale para o desenho de uma árvore. Na maioria das vezes, representamos árvores como um tronco marrom com uma coroa arredondada verde em cima. Raramente pensamos em desenhar árvores menos convencionais, como palmeiras, sequoias ou baobás, porque o nosso entendimento padrão de uma “árvore” é normalmente baseado naquelas que estamos mais acostumados a ver ao nosso redor.

Essa inclinação para padrões não se limita a representações visuais; ela também se aplica ao nosso comportamento social. Somos orientados desde cedo a seguir determinadas “regras” – quando comer, quando dormir, como se comportar em diferentes contextos. Estes padrões de comportamento, embora possam facilitar a convivência social e nos ajudar a navegar através das situações do dia-a-dia, também podem nos limitar.

Isso ocorre porque, enquanto os padrões podem oferecer uma estrutura e um sentido de normalidade, eles também podem inibir nossa criatividade e capacidade de inovar. Quando estamos tão acostumados a seguir um padrão, podemos nos sentir desconfortáveis ou inseguros ao sair dele. Isso pode nos impedir de experimentar novas ideias ou abordagens, limitando nosso crescimento e desenvolvimento.

No entanto, é importante lembrar que o objetivo não é eliminar os padrões, mas sim reconhecer sua influência e aprender a equilibrar a segurança que eles proporcionam com a liberdade de explorar e inovar. Isso nos permitirá tirar o melhor dos dois mundos, ao mesmo tempo, em que nos capacitamos para pensar de forma mais flexível e criativa.

 #DATAFABRI

  • De acordo com um estudo conduzido pela University College London em 2020, mais de 40% dos nossos comportamentos diários são baseados em hábitos, que são, em sua essência, padrões de comportamento que aprendemos e repetimos.
  • Em uma pesquisa publicada no Journal of Experimental Psychology, foi descoberto que crianças tão jovens quanto 7 anos já começam a desenvolver preconceitos baseados em padrões sociais e culturais observados em seu ambiente.
  • Segundo o relatório “The Future of Jobs” do Fórum Econômico Mundial, 50% dos trabalhadores precisarão de requalificação até 2025, pois as habilidades e trabalhos do futuro exigirão a capacidade de pensar fora do padrão, o que destaca a necessidade de superar o pensamento padronizado.
  • De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a educação criativa, que vai além do pensamento padrão, poderia aumentar a produtividade do trabalho em até 20%.
  • Pesquisa da Adobe de 2016 revelou que 82% dos executivos acreditam que há uma forte correlação entre criatividade e benefícios empresariais. Eles perceberam que as empresas que incentivam o pensamento fora dos padrões tendem a ser mais inovadoras e bem-sucedidas.

Por que a Cultura de Padrões nos Atrapalha na Evolução?

Embora os padrões sejam essenciais em muitas áreas, especialmente na tecnologia e na inovação, a adesão estrita a eles também pode ser um obstáculo para o progresso e a evolução. A aderência rígida aos padrões pode limitar o pensamento fora da caixa, a criatividade e a capacidade de inovar.

Os padrões criam estruturas e regras, que, por um lado, ajudam a manter a consistência e a organização, mas, por outro lado, também podem inibir a criatividade. Eles podem criar uma mentalidade de “isso é como sempre fizemos”, que impede a experimentação e a busca por soluções alternativas. Se as pessoas ou organizações se sentirem muito restritas por padrões, podem acabar evitando assumir riscos ou tentar algo novo.

Além disso, os padrões podem dificultar a adaptação a mudanças. Em um mundo em constante evolução, a flexibilidade e a capacidade de se adaptar rapidamente a novas situações são fundamentais. Se um padrão se torna muito rígido ou difícil de alterar, pode impedir que uma organização responda de maneira eficaz às mudanças.

 “A definição de insanidade é fazer o mesmo repetidamente e esperar resultados diferentes”. 

Albert Einstein

Nesse sentido, se os padrões não são continuamente revisados e adaptados, eles podem limitar o crescimento e a evolução, tanto em um nível individual quanto organizacional.

Portanto, é crucial manter um equilíbrio saudável entre a utilização de padrões para orientação e a abertura para inovações e novas abordagens. Afinal, o progresso verdadeiro ocorre quando conseguimos harmonizar os padrões existentes com a disposição de explorar e inovar.

Pensamento Analítico x Pensamento Criativo: Complementares, Não Antagônicos

Muitas pessoas acreditam que o pensamento analítico e o pensamento criativo são opostos. No entanto, essas duas formas de pensamento, na verdade, são complementares e ambas são necessárias para uma tomada de decisão equilibrada e inovadora.

O que é o Pensamento Analítico?

O pensamento analítico envolve a quebra de um problema complexo em partes menores, mais gerenciáveis, e a análise detalhada dessas partes para desenvolver uma solução.

O que é o Pensamento Criativo?

O pensamento criativo, por outro lado, é um processo não linear que envolve a geração de ideias inovadoras e a experimentação de várias soluções possíveis.

#datafabri

  • De acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey, 70% dos executivos classificam o pensamento criativo como a habilidade mais importante para os líderes do futuro.
  • Segundo a IBM, 60% dos CEOs acreditam que a criatividade é a habilidade mais importante para o sucesso dos negócios.
  • A Universidade de Harvard aponta que o pensamento analítico está entre as habilidades mais demandadas pelo mercado de trabalho.
  • O Fórum Econômico Mundial lista o pensamento analítico e a inovação entre as 10 principais habilidades para 2025.
  • Um estudo da Adobe mostrou que as empresas que promovem a criatividade são 3,5 vezes mais propensas a superar seus pares em termos de receita.

Case de Sucesso: A Disrupção do Padrão pela Airbnb

Quando se fala em desafiar padrões e repensar a maneira como fazemos as coisas, um caso que se destaca é o da Airbnb, a plataforma de compartilhamento de hospedagem que revolucionou a indústria do turismo.

A ideia para a Airbnb nasceu em 2008, quando os cofundadores Brian Chesky e Joe Gebbia, ambos com dificuldades para pagar o aluguel de seu apartamento em San Francisco, decidiram alugar um espaço em sua sala de estar para os visitantes da conferência de design local. Eles forneceram um colchão de ar e café da manhã, criando o conceito original do “AirBed and Breakfast” – ou Airbnb.

A ideia era simples, mas contrária aos padrões estabelecidos da indústria de hospitalidade. Ao invés de se hospedar em hotéis ou pousadas, os hóspedes poderiam se hospedar em casas de pessoas comuns. Este conceito revolucionário não apenas forneceu uma nova fonte de renda para os anfitriões, mas também ofereceu aos hóspedes a oportunidade de vivenciar os destinos de viagem de uma maneira mais local e autêntica.

Inicialmente, a ideia encontrou resistência. As pessoas estavam céticas quanto à segurança e conforto de se hospedar na casa de estranhos. Mas os fundadores da Airbnb acreditavam em seu conceito e trabalharam arduamente para construir uma plataforma que garantisse a segurança e satisfação dos usuários.

Hoje, a Airbnb é uma das maiores plataformas de hospitalidade do mundo, com milhões de anfitriões e hóspedes em mais de 220 países e regiões. O sucesso da empresa se deve em grande parte à sua disposição em desafiar os padrões e inovar.

Este caso de sucesso demonstra como a quebra de padrões e a inovação podem levar a grandes avanços e sucesso comercial. Mostra também a importância de manter a mente aberta para novas possibilidades e abordagens, mesmo que elas desafiem o status quo.

COLÉGIO LUMIAR

Imagina que legal se seu filho pudesse estudar em uma escola em que ele escolhe o que vai aprender. Ele aprende por meio de projetos mão na massa, não tem avaliação por meio de notas e ainda estuda com diferentes idades, aprendendo a se integrar desde pequeno com diferentes gerações? Pode parar de imaginar, que o colégio Lumiar existe e traz tudo isso!

Além de contar com uma grade curricular diferente, que foge dos padrões da sociedade, mas que segue as regras da BNCC e eles além de aprenderem matérias padrões também aprendem matérias sócio emocionais, como lidar com as emoções, gerenciar conflitos, ser organizado(a) etc.

O CV, é feito em formato de mosaico e não linear, ou seja, a crianção não precisa necessariamente seguir um padrão de matérias, ela vai estudando de acordo com seu interesse no assunto até completar tudo. E os pais, podem acompanhar online em tempo real como esta indo essa evolução.

As notas são feitas após os projetos concluídos e não necessariamente por provas (avaliações) e também consideram no peso as autoavaliações dos alunos.

“Trabalhamos com projetos porque acreditamos na promoção de jornadas de aprendizagem significativas e contextualizadas. Ao estudarem a partir de seus interesses e reais necessidades, identificadas com o apoio dos(as) educadores(as) a partir das expectativas de aprendizagem para cada ciclo, os(as) estudantes encontram sentido para o que aprendem, criam hipóteses e estratégias, ampliam seu repertório e constroem, também com suporte da equipe pedagógica, seu próprio conhecimento. Além disso, metodologias ativas são fundamentais se queremos realmente ter um currículo com foco em habilidades e competências.” Lumiar.

Conclusão

Seja biscoito ou bolacha, pensamento analítico ou pensamento criativo, o que importa é a compreensão das diferenças e a valorização da diversidade, seja ela linguística, regional ou cognitiva. Afinal, tanto o biscoito (ou bolacha) quanto os diferentes tipos de pensamento são partes importantes da nossa cultura e do nosso desenvolvimento.

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