Anne Wojcicki e Emily Chang

Mais da metade dos americanos dizem que não se sentem saudáveis ​​hoje – e podemos estender isso aos brasileiros, com certeza!. Frustrados com conselhos de saúde “genéricos”, os pacientes estão percebendo que os cuidados médicos, o diagnóstico ou o gerenciamento de doenças estão separados das ações de saúde pelas quais se esforçam diariamente. Médicos e pacientes concordam haver uma lacuna na experiência de saúde e uma necessidade crítica de dados personalizados e acionáveis ​​que possam gerar melhores resultados de saúde.

A genética é um campo da medicina em rápida evolução, mas nosso sistema de saúde ainda não a utilizou totalmente como uma ferramenta para informar a prevenção e o tratamento de doenças. 

5 FabriSXSW points de aprendizados:

• 92% dos médicos entrevistados, pensam que a genética influência quase tudo.

• Consumidores querem cada vez exames mais personalizados. Existe um mercado muito grande para personalização.
• As coisas no health care tem a ver com custos acima de tudo. É mais barato tratar os sintomas do que a prevenção.
• Prevenção é algo pouco investido e precisa ser explorado.
• As big techs estão fazendo movimentos de compra de health cares.

Anne contou que tem uma empresa, a 23andMe, que garante que o consumidor irá ter acesso e controle de todos os seus dados. Afinal, para ela, esse é o futuro. O paciente precisa estar no controle e saber de sua genética.

Conta também na palestra como a genética está ficando cada vez mais acessível, uma vez que as big techs, como Amazon, estão comprando redes de saúde e implementando programas relacionados a health em seus mercados [https://exame.com/invest/mercados/amazon-comprara-rede-de-saude-one-medical-por-us-39-bilhoes/] , além de começar a vender pacote de assinatura de medicamentos [https://www.istoedinheiro.com.br/amazon-comeca-a-vender-remedios-nos-eua/ ] que foi boicotada pela Anvisa, mas que não sabemos se por muito tempo…Afinal, as big techs conseguem o que elas querem, não é?

O grande ponto que a palestra trouxe, é que o estudo da genética, se bem trabalhado, poderá e deverá revolucionar a vida dos seres humanos! O foco estará na personalização para prever a ANTECIPAÇÃO de doenças. Trabalhar em cima da prevenção deve ser o futuro da medicina genética, se olhada realmente para o nosso bem. 

Olhando apenas para o capitalismo massivo, o mercado continuará deixando com que as doenças se instalem, para obter mais lucros em cima de remédios e pacientes dependentes.

Já parou para pensar que se você, soubesse que poderia ter uma doença genética, e soubesse como evitá-la de um jeito personalizado, você poderia não estar vivendo atualmente com ela?

“Você precisa ser um parceiro do sistema de saúde e não apenas uma paciente passivo”

fecha Anne

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