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A busca pela felicidade é uma jornada incessante. Mas você sabia que existem diferentes formas de felicidade? E que a compreensão dessas formas pode ter implicações profundas, inclusive em tópicos tão delicados quanto o suicídio? No mês amarelo, em que fala sobre a valorização da vida, vamos mergulhar nesse universo juntos. ????

1. O que é Felicidade Hedônica?

A felicidade hedônica refere-se ao prazer imediato. É aquela sensação de euforia que sentimos quando comemos nosso chocolate favorito ????, ou quando recebemos elogios. É efêmera, mas intensa.

https://youtu.be/2KjWXIl5yR8?si=lA4hpv747rOu_H0v

A felicidade hedônica é um conceito que remonta à filosofia antiga, especialmente associada ao hedonismo, que defende que o prazer ou a satisfação são os mais altos bens e valores da vida. Mas, ao contrário do que muitos podem pensar, o hedonismo não se refere apenas aos prazeres físicos, mas também aos prazeres da mente.

Origens do Conceito

O termo “hedonismo” vem do grego “hēdonē”, que significa prazer. Os filósofos hedonistas, como Epicuro, argumentavam que a vida boa é aquela que maximiza os prazeres e minimiza a dor. No entanto, é essencial entender que Epicuro não defendia uma busca desenfreada por prazeres sensoriais. Em vez disso, ele enfatizava prazeres simples e a tranquilidade da mente.

Características da Felicidade Hedônica

  • Efemeridade: A felicidade hedônica é muitas vezes passageira. Pode ser comparada à sensação de comer um doce: é intensa, deliciosa, mas passa rápido.
  • Dependência de Estímulos Externos: Muitas vezes, essa forma de felicidade é resultado de fatores externos, como comprar algo novo, receber elogios ou ter experiências prazerosas.
  • Pode ser Quantificada: A felicidade hedônica é frequentemente mensurável. Por exemplo, em estudos, os participantes podem ser solicitados a avaliar seu nível de prazer em uma escala após comer chocolate ou assistir a um filme engraçado.

Críticas e Limitações

Apesar de ser uma forma legítima de felicidade, a busca exclusiva pela felicidade hedônica pode ser problemática. Isso porque, ao depender constantemente de estímulos externos para se sentir bem, a pessoa pode entrar em um ciclo de “busca de prazer”, que pode levar a comportamentos compulsivos ou vícios. Além disso, como essa felicidade é efêmera, a ausência de estímulos prazerosos pode resultar em sentimentos de vazio ou insatisfação, rapidamente.
Sabe aquele efeito tipo droga?
A felicidade hedônica ativa a DOPAMINA, hormônio que está relacionado as recompensas. E estamos num mundo “dopaminado”, onde as pessoas querem o tempo todo esse sentimento de recompensa e entram nesse ciclo vicioso de prazer a todo tempo. Isso é o que gera por exemplo, a obesidade.

Conclusão

A felicidade hedônica é uma parte intrínseca da experiência humana. Todos nós buscamos prazeres e momentos de alegria em nossas vidas. No entanto, é fundamental equilibrar essa busca com formas mais profundas e sustentáveis de bem-estar e satisfação, para podermos viver uma vida plena e significativa.

2. E a Felicidade Eudaimônica?

A felicidade eudaimônica é mais profunda. Está ligada ao nosso propósito de vida, à realização pessoal e ao significado. Não é algo que se sente de repente, mas algo que se constrói ao longo do tempo.

https://youtu.be/8tztZKR9gsI?si=laq-ao-e9_lfIOR6

A felicidade eudaimônica, ao contrário da hedônica, não se concentra nos prazeres momentâneos, mas sim em um sentido mais profundo de propósito e realização na vida. O termo “eudaimonia” é frequentemente traduzido como “felicidade” ou “bem-estar”, mas sua essência é mais bem capturada pela ideia de “florescimento humano” ou “viver de acordo com a virtude”.

Origens do Conceito

O conceito de eudaimonia tem raízes na filosofia grega antiga, particularmente nos ensinamentos de Aristóteles. Para Aristóteles, a eudaimonia era o objetivo supremo da vida humana. Ele acreditava que, para alcançar a eudaimonia, uma pessoa deve viver de acordo com a virtude e realizar seu potencial único.

Características da Felicidade Eudaimônica

  • Profundidade e Durabilidade: Enquanto a felicidade hedônica é efêmera, a eudaimônica é duradoura e estável. Ela não é facilmente abalada por circunstâncias externas.
  • Ligada ao Propósito: A felicidade eudaimônica está intrinsecamente ligada ao sentido de propósito e significado na vida. Envolve fazer parte de algo maior que si mesmo.
  • Autorrealização: Está relacionada à ideia de se tornar a melhor versão de si, de realizar plenamente seus potenciais e talentos.
  • Integração de Experiências: A felicidade eudaimônica envolve uma compreensão e aceitação profundas de todas as experiências da vida, sejam elas boas ou ruins.

Benefícios e Impactos

Estudos mostram que pessoas com altos níveis de felicidade eudaimônica têm melhor saúde mental e física. Elas tendem a ter sistemas imunológicos mais fortes, menor risco de doenças crônicas e uma expectativa de vida mais longa. Além disso, essas pessoas muitas vezes têm redes sociais mais fortes e sentem-se mais conectadas aos outros.

Conclusão

A felicidade eudaimônica, embora menos imediata e palpável do que a hedônica, oferece uma forma mais profunda e sustentável de bem-estar. Ela nos encoraja a olhar além dos prazeres momentâneos e a buscar um sentido mais profundo e propósito em nossas vidas. Em uma era de gratificação instantânea, reconhecer e cultivar a felicidade eudaimônica pode ser a chave para uma vida verdadeiramente rica e significativa.

Cyberbullying e Suicídio: A Conexão Fatal

Aqui, o assunto se torna delicado. Estudos mostram que a busca incessante por prazeres imediatos, sem um propósito ou significado, pode levar a sentimentos de vazio e, em casos extremos, ao suicídio. A sensação de que “algo está faltando” pode ser devastadora.

O suicídio é uma questão complexa e multifacetada, influenciada por uma miríade de fatores biológicos, psicológicos e sociais. No contexto da felicidade hedônica e eudaimônica, a compreensão dessas duas formas de bem-estar pode lançar luz sobre algumas das pressões modernas que contribuem para sentimentos de desespero e isolamento.

A Pressão das Redes Sociais

Em uma era dominada pelas redes sociais, muitos são constantemente bombardeados com imagens de “vidas perfeitas”. Estas plataformas, embora tenham seus benefícios, frequentemente destacam momentos hedônicos: festas, viagens, conquistas materiais e reconhecimentos. Esta exposição contínua pode criar uma sensação de inadequação, especialmente quando a vida real de alguém não se alinha com essas representações idealizadas.

O Vício em Likes e a Busca por Aprovação

A necessidade de aprovação e validação nas redes sociais tornou-se uma forma moderna de busca hedônica. Um “like” pode trazer uma onda momentânea de prazer, mas a ausência deles pode levar a sentimentos de rejeição e inadequação. Estudos têm mostrado que a autoestima de alguns indivíduos está tão intimamente ligada à sua presença online que uma diminuição no número de curtidas ou seguidores pode desencadear sentimentos de depressão e ansiedade.

Dados Alarmantes

  • Um estudo publicado no “Journal of Abnormal Psychology” em 2019 mostrou que o uso de redes sociais está significativamente associado ao aumento dos sintomas depressivos entre os jovens.
  • De acordo com uma pesquisa da “Royal Society for Public Health” no Reino Unido, o Instagram foi classificado como a pior rede social para a saúde mental, com o aplicativo sendo associado a altos níveis de ansiedade, depressão, bullying e FOMO (Fear of Missing Out – Medo de Estar Perdendo Algo).
https://youtu.be/1mZAQC9djPE?si=CH0JSrvenDjDDRJc
  • Há relatos crescentes de jovens que atentaram contra a própria vida após enfrentar cyberbullying ou após perceberem que suas vidas não se comparavam favoravelmente às vidas “perfeitas” retratadas nas redes sociais. Embora seja difícil quantificar exatamente quantos suicídios estão diretamente relacionados à pressão das redes sociais, é inegável que elas desempenham um papel na saúde mental dos usuários.

Conclusão

O cruzamento da busca incessante por felicidade hedônica, amplificada pelas redes sociais, com o suicídio é uma questão urgente em nossa sociedade moderna. É vital reconhecer os perigos potenciais das redes sociais e promover uma compreensão mais profunda e equilibrada do que significa viver uma vida boa e significativa. A educação sobre saúde mental, bem como a promoção da resiliência e do bem-estar eudaimônico, são passos cruciais nessa direção.

5. Como Equilibrar as Duas Formas de Felicidade?

A chave é o equilíbrio. Desfrute dos pequenos prazeres da vida, mas também invista tempo e energia em encontrar seu propósito e buscar autorrealização. Lembre-se: a vida é feita de momentos, mas também de jornadas.

Lembre-se também: ser feliz é uma ESCOLHA e nós criamos nossa realidade.

“Aqueles que têm um ‘porquê’ para viver, podem suportar quase qualquer ‘como’.”

 Viktor Frankl

#datafabri

  • Estudo da Universidade de Yale (2019): 60% das pessoas confundem felicidade hedônica com eudaimônica. [Fonte: Journal of Positive Psychology, Yale University]
  • Pesquisa da OMS (2020): Países com maior ênfase em conquistas materiais têm taxas mais altas de depressão. [Fonte: World Health Organization Reports]
  • Relatório da Universidade de Harvard (2018): Pessoas que buscam propósito e significado reportam maior satisfação na vida. [Fonte: Harvard Business Review]
  • Estudo da Universidade de Stanford (2021): A busca excessiva por prazeres imediatos está ligada a sentimentos de vazio. [Fonte: Stanford Social Innovation Review]
  • Pesquisa Global sobre Felicidade (2020): 80% das pessoas sentem que falta propósito em suas vidas. [Fonte: Global Happiness Council]

7. Case de Sucesso: A História de Jim Carrey

Jim Carrey, mundialmente famoso por seus papéis cômicos, passou por uma profunda transformação pessoal. Apesar de alcançar o auge da fama e riqueza, ele enfrentou depressão e buscou sentido em sua vida. Em uma palestra na Universidade de Maharishi, Carrey compartilhou sua jornada de autodescoberta e a importância de encontrar um propósito maior do que a gratificação instantânea. Ele enfatizou que “Você pode falhar no que não quer, então pode também correr o risco de fazer o que ama.”

https://youtu.be/OCMsqBlUNTM?si=yZOACh9QAmyT5SxS

Conclusão

A busca pela felicidade é complexa e multifacetada. Ao entender essas diferenças, e que tudo esta no nosso alcance, podemos buscar uma vida mais rica e significativa. E você, já refletiu sobre o que te faz verdadeiramente feliz? ????

Perguntas Frequentes

  1. O que é mais importante: felicidade hedônica ou eudaimônica?

Ambas são importantes, mas em equilíbrio.

  1. Como posso encontrar meu propósito de vida?

Reflita sobre o que te move, suas paixões e como pode contribuir para o mundo.

  1. A busca por prazeres imediatos é ruim?

Não necessariamente, mas quando em excesso, pode levar a sentimentos de vazio.

  1. Como a sociedade influencia nossa percepção de felicidade?

Vivemos em uma era de gratificação instantânea, o que pode nos desviar da busca por significado.

  1. Onde posso buscar ajuda se estiver me sentindo vazio ou pensando em suicídio? 

Procure profissionais de saúde mental ou organizações de apoio em sua região.

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