O painel hoje esteve com 5 integrantes, um doutor especialista e diabético, Nick Jonas que é cantor e diabético tipo 1, uma pastora também diabética tipo 1, uma embaixadora do Estado de Colorado e o Vice-presidente da Dexcom’s.
Todos juntos para debater sobre como é o atual convívio com a diabetes o seus possíveis fardos. Muitas coisas foram faladas, dentre elas como comunidades negras e latinas, ainda tem menos acesso as informações de qualidade sobre o tema. Como precisamos aprender a fazer as perguntas certas, para chegar nos cuidados que realmente devemos ter.
Diabetes e depressão, qual a relação?
Toda! O diabético entra em fase de negação após seu diagnóstico e até conseguir lidar com sua nova condição e controles que precisam ser feitos, passam por um estado emocional crítico.
O papo levou de forma leve, a ideia não há barreiras para os diabéticos, que podem tudo.
Não podem ser julgados apenas por números, que é o que acontece quando vão aos endocrinologistas e mostram resultados de exames.
A DexCom é uma tecnologia que atua basicamente como um sensor, no qual você utiliza e não precisa furar o dedo para medir sua glicemia. É um concorrente do freestyle libre, que utilizamos aqui no Brasil.
Eles possuem algumas diferenças, mas num geral proporcionam o mesmo resultado = medir a glicemia.
Trouxeram no debate como essa tecnologia está proporcionando uma qualidade de vida melhorada para diabéticos, que agora estão conseguindo ficar equilibrados em seus níveis de glicemia no sangue. Por conta do controle mais contínuo e controlado, a pessoa consegue monitorar e fazer ações em tempo real para que seus níveis permaneçam dentro do esperado.
Ainda assim, tecnologia não é acessível à população mais pobre e de cor. E isso afeta diretamente a saúde pública geral. Portanto, estão espalhando um recente estudo feito, em várias regiões dos EUA, para conseguir o financiamento das CGM’s, mostrando a importância do acesso monitorado à população. O grande ponto aqui, é espalhar o conhecimento sobre a existência da tecnologia do produto.
5 FabriSXSW points de aprendizados:
- Pergunte à pessoa com diabetes como você pode ajudá-la, não fique apontando o dedo dizendo que ela não pode isso ou àquilo, ela tem ferramentas para controlar sua glicemia.
- Sua vida com diabetes vai ter altos e baixos, assim como a vida de qualquer outra pessoa, mas, cerque-se de pessoas que te darão apoio nessa jornada.
- é imprescindível que a familia estude mais sobre o tema para entender que o diabético não tem barreiras, que ele pode tudo, mas que precisa ponderar e monitorar sua glicemia sempre.
- Priorize fazer atividades físicas.
- Equilibre sua saúde física e mental, mas principalmente não pense que “você é a razão, ou que você tem culpa pela sua diabetes estar tão descontrolada” porque nada bom vai sair desses pensamentos. Seja positivo, aprenda daquela situação e na próxima vez não será tão ruim assim.
- Normalize a situação e viva sua vida feliz.
Não sabemos o quão mal estamos com a diabetes descontrolada (muito alta ou muito baixa), até que conseguimos controlá-la e perceber a diferença.
Realmente a diabetes acaba sendo uma doença ‘silenciosa’ como muitos falam, e eu (Tita Legarra – quem escreve este texto) sei bem, pois também sou diabética tipo 1. Mas é uma doença que já tem inúmeras inovações feitas que de fato, facilitam nosso dia a dia e nos deixam com uma vida normal. Precisamos que mais pessoas saibam sobre e claro, consigam ter acesso as essas ferramentas. O painel mostrou que a empresa Dexcom (patrocinadora do evento) esta nessa batalha, assim como os influenciadores ali presentes também estão como porta-vozes.
Cada um fazendo sua parte, conseguiremos impactar mais e mais pessoas.
A diabetes não precisa ser um FARDO como o título do evento diz, se você souber lidar com ela, sua vida se normaliza e ela se torna parte. No final, a diabetes acabará te ajudando a potencializar uma qualidade de vida mais saudável, que todos deveríamos ter.
O Vice-presidente da DexCom disse: “o ponto atual que a Dexcom esta trabalhando em cima, é a inovação para reduzir os custos e tornar cada vez mais acessível à tecnologia população.”
“Estamos buscando a cura, mas enquanto não chegamos lá, vamos ter a certeza de que estamos dando acesso às ferramentas certas para que as pessoas possam ter mais qualidade de vida com a doença!”
finaliza Leslie.
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