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Luma é uma treinadora de futebol, lésbica, muçulmana e casada com uma judia. Ela vem contar como o ensino americano atual (mas podemos aplicar muito bem para o Brasil) não apoia imigrantes e refugiados na educação. O ensino não é acolhedor e faz com que os alunos reprovem de cara, não consigam entender e se sintam desconfortáveis.

Ela, vivenciou na pele isso e encontrou um propósito, após entrar em um time de futebol, em criar uma escola para imigrantes e refugiados, que desse um reforço escolar. Ela queria que eles se sentissem acolhidos, e conseguissem passar por um sistema de ensino que realmente alfabetizasse da forma correta. Criar um ambiente seguro e familiar, como ela se sentiu no time de futebol.

O ponto aqui, é que as crianças que passam por esse tipo de situação não escolhem isso, acabam vindo por escolhas de seus pais, mas, sofrem as consequências. E para a nação, esses imigrantes, farão parte do futuro como contribuintes e precisam ser bem formados, tanto quanto os nativos. 

5 FabriSXSW points de aprendizados:

  • Lembre-se porque o seu trabalho importa, isso te manterá no caminho.
  • O problema não são as pessoas e sim o sistema que elas estão envolvidas.
  • Sua experiência de vida oferece muito mais do que suas formações.
  • sempre pergunte “por quê?” e o “o que vem depois?”
  • Mude o “não posso” para “não posso AINDA”.
  • Nunca pense que você é melhor que alguém e que não consegue aprender com as pessoas. Conseguimos aprender algo com qualquer pessoa.

Ela contou um caso em que doou alguns livros e brinquedos para uma comunidade de refugiados. Achando que sua avó iria a parabenizar pela boa ação, foi logo contar a ela. 

Quando a mesma a disse “porque você doou livros e brinquedos a eles?” e Luma respondeu “Para que eles se sintam bem e possam ler e brincar”. “Não, você doou para que VOCÊ se sentisse bem. De nada ainda livros se eles não puderem ir à escola aprender a ler e, os brinquedos também não vão ajudar a consertar o problema!”. 

Ajudar as pessoas, realmente, vai muito mais do que um pequeno gesto de doação de algo. É acreditar nas pessoas, é fazer algo perene, constante, que de fato mude a vida daquele outro ser.

Essa palestra foi sobre educação, e como podemos fazer diferente para acolher, introduzir pessoas de outros países à nossa nação. Mas no final, não apenas no âmbito da educação, é importante ter empatia e saber que as pessoas são nosso bem mais precioso. Somos seres sociais e quanto mais conseguimos espalhar amor para o mundo, mas traremos isso de volta. Melhor a sociedade vai ficar.

“Não temos tempo para autoparabenizações, precisamos sempre nos perguntar: o que é o próximo a ser feito?

Luma Mufleh

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