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Considerando a ampla participação do agronegócio na economia do Brasil e a crescente adesão do uso da tecnologia no campo, o setor se torna cada vez mais promissor para investimentos e por isso, hoje o artigo será dedicado a falar sobre a aplicação do Design Thinking para o setor de Agronegócio.

O DT (design thinking) é uma abordagem inovadora para solucionar problemas e desenvolver soluções que colocam o cliente no centro do processo. Embora tenha sido inicialmente desenvolvido para a área de design, a metodologia têm sido cada vez mais aplicado em diferentes setores, incluindo o agronegócio.

Neste artigo, vamos explorar cinco maneiras de aplicar o DT para empresas de agronegócios.

  1. Escute e entenda

O primeiro passo para aplicar o DT no agronegócio é entender as necessidades do cliente. Isso inclui não apenas os agricultores e produtores, mas também outros stakeholders, como fornecedores, distribuidores e consumidores finais. Compreender as necessidades de cada grupo de interesse, ajuda a criar soluções mais eficazes e direcionadas.

Certamente, o primeiro passo para aplicar o DT nas empresas de agronegócios é entender as necessidades dos clientes e usuários. O DT começa com a empatia, ou seja, a habilidade de compreender as necessidades, desejos e expectativas dos clientes e usuários. Para isso, é importante realizar pesquisas e entrevistas com os clientes para descobrir o que eles realmente precisam e desejam.

Uma vez que se compreende as necessidades dos clientes e usuários, é possível utilizar as ferramentas de DT para criar soluções inovadoras e eficientes.

Isso inclui a prototipagem, teste e validação de ideias, e a iteração com os clientes e usuários para melhorar continuamente os produtos e serviços.

Além disso, a colaboração e o trabalho em equipe são fundamentais no DT. Por isso, é importante criar um ambiente de trabalho colaborativo e incentivar a participação de diferentes áreas da empresa na solução de problemas e criação de novos produtos e serviços.

Outra maneira de aplicar o DT nas empresas de agronegócios, é incentivar a experimentação e a inovação. Isso significa que é preciso estar disposto a correr riscos e testar novas ideias, mesmo que elas possam falhar. O importante é aprender com os erros e continuar evoluindo.

Por fim, é importante lembrar que o DT não é um processo linear e que não há uma solução única para os problemas. Por isso, é preciso estar aberto a diferentes abordagens e perspectivas, e ser flexível o suficiente para adaptar-se às mudanças e desafios que surgem no caminho.

  1. Customer centricity

Para entender as necessidades do cliente, é preciso usar a empatia. Isso significa colocar-se no lugar do cliente e tentar entender seus problemas e desafios. O DT enfatiza a empatia como uma ferramenta para gerar ideias criativas e soluções inovadoras.

O DT coloca as pessoas no centro do processo de criação, portanto, é importante entender as necessidades do seu cliente e dos usuários finais para desenvolver soluções mais eficazes e que atendam às suas necessidades. Isso pode ser feito por entrevistas, observação e análise de dados, por exemplo. No caso de empresas de agronegócios, isso pode envolver entender as necessidades dos agricultores, pecuaristas e outros profissionais envolvidos no setor, bem como as necessidades dos consumidores finais de alimentos e outros produtos agrícolas.

Algumas maneiras de se aprofundar na compreensão das necessidades dos usuários incluem:

  • Realizar entrevistas com agricultores, pecuaristas e outros profissionais do setor para entender suas principais preocupações, desafios e necessidades.
  • Observar os usuários finais em ação para identificar as dificuldades que enfrentam e as oportunidades de melhoria.
  • Realizar pesquisas de mercado para entender as tendências e as demandas dos consumidores finais de produtos agrícolas.

Ao entender as necessidades dos clientes e dos usuários finais, as empresas de agronegócios podem criar soluções mais eficazes e inovadoras, que atendam às necessidades do mercado e gerem valor para seus clientes.

  1. Prototipe e teste 

O design thinking envolve prototipagem e teste para garantir que as soluções desenvolvidas sejam eficazes e atendam às necessidades do cliente. Em vez de investir tempo e dinheiro em soluções completas que podem não funcionar, o design thinking recomenda o uso de protótipos para testar ideias e refiná-las com base no feedback do cliente.

É  importante destacar que essa etapa pode ajudar as empresas de agronegócio a melhorar seu desempenho financeiro. Isso porque, antes de ir para grande escala da solução, a ideia é praticada de forma mais controlada, com poucos usuários de teste. Personas ideias que representam o público-alvo para compravar se valerá a pena investir.

Ao desenvolver soluções inovadoras e alinhadas com as necessidades do mercado, a empresa pode conquistar novos clientes e aumentar sua participação no mercado.

Outro ponto importante é que o design thinking pode ajudar as empresas de agronegócio a serem mais sustentáveis e a atender às demandas de consumidores que valorizam a prática. Ao desenvolver soluções que considerem os impactos ambientais, a empresa pode se posicionar como uma líder em sustentabilidade e atrair consumidores que valorizam esse aspecto.
Exemplo é a empresa Fruta FEIA, que combate o desperdício de frutas excelentes que por terem um aspecto “fora do padrão” são descartadas do mercado tradicional. No programa frutafeia.com.br elas são comercializadas por metade do preço e contribuem para um ambiente sustentável. Se quiser ser se inscrever como um produtor ou se como um assinante mesmo do programa, entre aqui: https://frutafeia.pt/consumidor/register 

  1. Colabore e cocrie 

O design thinking enfatiza a colaboração e o trabalho em equipe como uma forma de gerar ideias e soluções inovadoras. As empresas de agronegócios podem se beneficiar colaborando com outras empresas e organizações, incluindo startups, universidades e institutos de pesquisa.

O DT pode ser usado para encontrar novas oportunidades de mercado dentro do setor de agronegócio. Para isso, é preciso entender as necessidades dos clientes e desenvolver soluções que possam atender a essas demandas. Algumas maneiras de aplicar o DT nesse sentido são:

  • Identificar oportunidades de mercado: a partir da compreensão das necessidades dos clientes e das tendências do mercado, é possível identificar oportunidades de negócio para a empresa.
  • Co-criação com clientes: o Design Thinking pode ser usado para envolver os clientes no processo de desenvolvimento de novos produtos e serviços. Isso pode gerar insights valiosos e criar soluções mais adequadas às necessidades dos clientes.
  • Desenvolvimento de novos modelos de negócio: o design thinking pode ajudar a identificar novos modelos de negócio que possam ser mais adequados ao setor de agronegócio. Isso pode levar a inovações disruptivas e vantagem competitiva.
  • Melhoria da experiência do usuário: o design thinking pode ser usado para criar soluções que melhorem a experiência do usuário com os produtos e serviços da empresa. Isso pode gerar fidelização dos clientes e vantagem competitiva.

Ao aplicar o design thinking no setor de agronegócio, as empresas podem desenvolver soluções mais adequadas às necessidades dos clientes, identificar oportunidades de mercado, reduzir riscos e criar vantagem competitiva.

Unir expertises e estratégias é um fator que faz toda a diferença no mundo dos negócios. Partindo desse princípio, a SPS Group, uma das consultorias do mercado SAP Business One, acaba de anunciar a parceria com a Auma Tecnologia, empresa pertencente ao grupo Auma Negócios, uma holding empresarial do agronegócio brasileiro que presta serviços dentro da lógica e conceito da economia circular, onde todos os recursos alimentam seus próprios negócios. O objetivo dessa união é expandir ainda mais a atuação no setor agro.

“A solução interligada ao ERP traz em sua aplicação módulos voltados para a gestão de projetos e recursos, amostras e estoque, financeiro, comissão, contratos Barter, lavouras, custos industriais e agrícolas, frotas e manutenção predial, despesas de viagens e requisições de estoques e contrato, multiplicação de grãos, etc.” diz Vitor Carvalho, CEO da Auma Tecnologia.

  1. Explore novas tecnologias

O agronegócio é um setor que está em constante evolução e novas tecnologias estão surgindo o tempo todo. O design thinking incentiva as empresas a explorar novas tecnologias e abordagens para solucionar problemas. Isso pode incluir o uso de drones para monitorar plantações, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para análise de dados ou o uso de sensores para monitorar as condições do solo e da água.

5 Fabripoints com dados e estatísticas 

  1. Segundo um estudo da consultoria McKinsey, empresas que adotaram o design thinking tiveram um aumento de 32% na eficiência operacional e um aumento de 56% na satisfação do cliente. (Fonte: McKinsey)
  2. Um estudo da Universidade de Stanford revelou que empresas que usam o design thinking obtiveram um aumento de 80% na produtividade e uma redução de 50% nos custos de produção. (Fonte: Stanford University)
  3. O relatório “Agriculture 4.0: The Future of Farming Technology” da consultoria Deloitte aponta que o design thinking é uma abordagem inovadora que pode ajudar empresas agrícolas a melhorar a eficiência, a produtividade e a inovação em seus processos e produtos. (Fonte: Deloitte)
  4. De acordo com a revista Forbes, a utilização do design thinking no setor de agronegócio pode ajudar as empresas a desenvolver soluções mais eficientes e sustentáveis para os desafios enfrentados pela agricultura moderna. (Fonte: Forbes)
  5. Um estudo da consultoria Gartner apontou que, até 2023, empresas que utilizam o design thinking em seus processos de inovação terão um aumento de 30% em seus lucros. (Fonte: Gartner)

Esses dados mostram que o design thinking é uma abordagem valiosa para as empresas do setor de agronegócio que desejam aumentar sua eficiência, produtividade e inovação. Além disso, essa metodologia pode ajudar a enfrentar os desafios da agricultura moderna, como a sustentabilidade e a eficiência operacional.

Case John Deere


A empresa utilizou a metodologia para desenvolver a solução “MyJohnDeere”, uma plataforma que permite aos agricultores gerenciar suas operações de maneira mais eficiente.

Através do design thinking, a John Deere identificou as principais dores dos agricultores, como a dificuldade em gerenciar dados e informações e a necessidade de tomar decisões rápidas e precisas. Com base nesses insights, a empresa desenvolveu uma solução que atendesse às necessidades dos agricultores e melhorasse sua eficiência.

A plataforma “MyJohnDeere” permite que os agricultores monitorem suas colheitas, controlem seus equipamentos e gerenciem seus dados de maneira integrada e simplificada. O resultado foi um aumento na produtividade e eficiência dos agricultores, além de uma melhoria na relação entre eles e a John Deere.

(Fonte: https://www.innovationtactics.com/design-thinking-john-deere/)

Com essas cinco maneiras de aplicar o design thinking no agronegócio, as empresas podem desenvolver soluções mais eficazes e inovadoras para atender às necessidades do cliente e manter-se à frente da concorrência.

As estatísticas mostram que empresas que incentivam o design thinking tendem a ter melhores resultados financeiros e de inovação.

Se você está em busca de ferramentas e estratégias para implementar o design thinking na sua empresa, conte com a gente! Nós aqui da Fábrica de Criatividade oferecemos treinamentos e consultorias personalizadas para ajudar você e sua equipe a aprenderem essa metodologia, ainda tão importante no mundo corporativo.

Não perca mais tempo e entre em contato conosco agora mesmo para saber mais sobre como podemos ajudar seu time a pensar em uma segunda resposta e ter destaque na carreira e organização.

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