Biohacking é a ciência que busca melhorar a performance do corpo e da mente por meio de intervenções em nosso sistema biológico. É a ideia de usar a ciência para hackear nossos corpos e alcançar um novo nível de desempenho, nos tornando um outlier ou “fora da curva”.
O biohacking pode ser comparado a um carro que é ajustado para obter um melhor desempenho. Assim como um mecânico faz ajustes em um carro para melhorar sua velocidade e eficiência, os biohackers fazem ajustes em seus corpos para melhorar sua saúde e desempenho.
No entanto, assim como há prós em melhorar a performance do corpo, há também contras. O objetivo deste artigo é explorar os dois lados do biohacking e ajudar a entender se ser “fora da curva” é uma questão de tempo.
Os prós do biohacking
- Melhora da saúde mental: Muitas intervenções de biohacking têm como objetivo melhorar a saúde mental, como o uso de meditação, suplementos e a prática de jejum intermitente.
- Melhora da performance física: O biohacking pode ajudar a melhorar a performance física por meio do uso de suplementos, exercícios e outras intervenções.
- Melhora da qualidade de vida: O biohacking pode melhorar a qualidade de vida ao ajudar as pessoas a lidar com doenças crônicas e condições de saúde.
Os contras do biohacking
- Riscos para a saúde: O biohacking pode ter riscos para a saúde se não for feito com cuidado. Algumas intervenções podem ser perigosas e até mesmo causar danos ao corpo.
- Falta de regulamentação: O biohacking é uma prática que ainda não é regulamentada, o que pode significar que as pessoas estão fazendo intervenções sem saber exatamente quais são os riscos.
- Custo: Algumas intervenções de biohacking podem ser caras, o que pode tornar a prática inacessível para muitas pessoas.
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- O uso de nootrópicos, substâncias que prometem melhorar o desempenho cognitivo, cresceu 20% ao ano desde 2015, segundo o relatório da consultoria americana Grand View Research.
- Um estudo publicado no periódico científico “Frontiers in Human Neuroscience” mostrou que a exposição à luz azul durante a noite pode afetar negativamente o sono e o desempenho cognitivo no dia seguinte.
- Em um estudo publicado no periódico “Scientific Reports”, pesquisadores descobriram que o uso de técnicas de meditação pode levar a alterações positivas nas regiões do cérebro relacionadas à atenção, memória e regulação emocional.
- Um artigo publicado na revista “Nature” mostrou que a restrição calórica pode ajudar a aumentar a longevidade e reduzir o risco de doenças relacionadas à idade em animais de laboratório.
- Uma pesquisa realizada pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) mostrou que a exposição a ruídos excessivos pode levar a alterações no cérebro, como a redução da massa cinzenta, o que pode afetar negativamente a cognição e a memória.
Biohacking e a síndrome de Savants: quando habilidades excepcionais surgem do cérebro, o outlier na essência mais pura.
O biohacking visa aprimorar o funcionamento do corpo e da mente humana. E uma das áreas que mais tem sido estudada é a da síndrome de Savants, um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de comunicação, socialização e aprendizado, mas que pode trazer habilidades excepcionais em outras áreas.
A síndrome de Savants afeta cerca de 1 em cada 10 mil pessoas e despertam o interesse de pesquisadores e entusiastas do biohacking. Algumas pessoas com a síndrome conseguem ter habilidades incríveis, como uma memória fotográfica, habilidade matemática excepcional e facilidade em tocar instrumentos musicais.
A seguir, confira 3 exemplos de pessoas com síndrome de Savants e suas habilidades excepcionais:
Daniel Tammet – Com a habilidade de falar mais de dez línguas, Tammet conseguiu aprender a língua islandesa em apenas uma semana. Ele também é capaz de recitar de cor os primeiros 22.514 dígitos do número Pi.
Stephen Wiltshire – Wiltshire é um artista que é capaz de desenhar paisagens urbanas inteiras com riqueza de detalhes a partir de uma única visão aérea. Ele é conhecido como “a câmera humana”.
Stephen Wiltshire
Kim Peek – Peek tinha uma memória fotográfica extraordinária e era capaz de ler duas páginas de um livro ao mesmo tempo, uma com cada olho. Ele inspirou o personagem principal do filme “Rain Man”.
Embora a síndrome de Savants seja rara, é interessante observar como o cérebro humano pode ter habilidades excepcionais em áreas específicas. O estudo da síndrome de Savants pode trazer insights valiosos para o biohacking e para o aprimoramento da mente humana.
Biohacking e Outlier: como a ciência pode potencializar talentos excepcionais?
O livro Outliers, do escritor Malcolm Gladwell, explora a ideia de que o sucesso extraordinário não se deve apenas ao talento individual, mas também a fatores externos, como oportunidades, cultura e época. Essa teoria tem ganhado ainda mais atenção com o surgimento do biohacking, que propõe a utilização da ciência e da tecnologia para potencializar as capacidades humanas.
O biohacking consiste em técnicas e práticas que visam melhorar o desempenho humano, como a ingestão de suplementos nutricionais, a prática de exercícios físicos específicos e o uso de tecnologias que promovem o aumento da concentração e do foco. Essas técnicas podem ajudar indivíduos a se tornarem outliers, ou seja, a atingir um patamar de sucesso que está acima da média.
Embora o biohacking seja uma ciência controversa e ainda pouco estudada, já existem alguns exemplos de pessoas que o utilizam para potencializar suas habilidades. Um desses exemplos é o atleta David Vobora, que utilizou técnicas de biohacking para se recuperar de uma lesão e acabou criando uma empresa que desenvolve equipamentos para treinamento de força.
Outro exemplo é o do biohacker e empreendedor Dave Asprey, que desenvolveu uma dieta específica e criou uma empresa de suplementos nutricionais que ajudam a aumentar o desempenho cognitivo e físico. Sua empresa já atingiu uma avaliação de mercado de mais de 250 milhões de dólares.
Porém, é importante lembrar que o biohacking também pode ter seus riscos e contraindicações. Algumas práticas, como o uso de drogas e substâncias ilegais, podem trazer consequências graves para a saúde. Além disso, há uma preocupação com a possibilidade de criar uma sociedade de pessoas super-humanas, aumentando ainda mais a desigualdade social (por ser algo caro e acessível a pessoas já de elite) e as diferenças entre as pessoas.
Em resumo, o biohacking pode ser uma ferramenta interessante para potencializar habilidades e ajudar pessoas a se tornarem fora da curva, mas deve ser utilizado com cautela e sempre com acompanhamento médico e científico. Afinal, ser um outlier não deve ser uma questão de sorte ou acaso, mas sim uma consequência do trabalho árduo, das oportunidades e da exploração de todo o potencial que já temos em nós.
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