Olá!! Quero dizer, hello! Ou talvez konnichiwa! Brincadeiras à parte, Fabrilover, você já parou para pensar que quando você entra em uma empresa existe um vocabulário específico e você fica perdido? Pois é, inspirado nesse início de ano, inicio de jornadas, e sabendo que o “RHquês” (linguagem que chamamos, carinhosamente, que os RHs utilizam no dia a dia) predomina no nosso dia a dia, nós trouxemos um artigo incrível de “50 Palavras Intraduzíveis”. Isso aí, aquelas que nem se você quisesse você conseguiria traduzir para outro idioma.
Imagine só, 50 palavrinhas mágicas ????, cada uma carregando um pedacinho único de emoções e vivências de lugares incríveis pelo mundo. Não são apenas palavras, são verdadeiros tesouros culturais que nos mostram como cada cantinho do nosso planeta é especial. Então, preparados para essa aventura linguística super divertida?
- Saudade (Português – Brasil/Portugal): Saudade é uma palavra que descreve um sentimento profundo de falta, desejo ou nostalgia por algo, ou alguém que está ausente. Essencial na língua portuguesa, ela carrega uma emoção que muitas vezes é considerada intraduzível em sua totalidade para outros idiomas.
- Hygge (Dinamarquês): Hygge refere-se a um sentimento e estilo de conforto, aconchego e contentamento. É uma parte essencial da cultura dinamarquesa, representando momentos de simplicidade, paz e harmonia, frequentemente associados a situações cotidianas.
- Sobremesa (Espanhol): Além de significar a refeição após o prato principal, sobremesa em alguns países de língua espanhola pode referir-se a um tempo dedicado à conversa após as refeições, refletindo um aspecto social e cultural.
- Waldeinsamkeit (Alemão): Esta palavra captura a sensação de estar sozinho na floresta e é um reflexo do amor e respeito pela natureza, profundamente enraizado na cultura alemã.
- Uitwaaien (Holandês): Vindo do holandês, uitwaaien descreve o ato de caminhar ao ar livre, especialmente em dias de vento, para clarear a mente ou “limpar a cabeça”, algo comum na Holanda devido à sua geografia.
- Tartle (Escocês): É um termo escocês peculiar para o momento em que hesitamos ao introduzir alguém porque esquecemos seu nome, refletindo a sinceridade e humanidade nas interações sociais.
- Mamihlapinatapai (Yaghan – Terra do Fogo): Considerada uma das palavras mais sucintas e complexas, descreve um olhar entre duas pessoas, ambas desejando que a outra inicie algo que ambos desejam, mas nenhum quer começar.
- Komorebi (Japonês): Refere-se à beleza da luz solar que se filtra através das folhas das árvores, capturando a apreciação japonesa pelos detalhes sutis e beleza da natureza.
- Ilunga (Tshiluba – Congo): Eleita como uma das palavras mais difíceis de traduzir, ilunga descreve alguém que perdoa qualquer ofensa pela primeira vez, tolera pela segunda, mas nunca pela terceira.
- Fika (Sueco): Um conceito sueco que se refere a uma pausa para café, geralmente acompanhada de biscoitos ou bolos, e um momento para socializar.
- Cwtch (Galês): Um abraço caloroso e acolhedor, ou um lugar seguro, refletindo o valor da segurança e do carinho na cultura galesa.
- Sisu (Finlandês): Refere-se à força de vontade, determinação e coragem frente a adversidades, uma qualidade muito valorizada na Finlândia.
- Gemütlichkeit (Alemão): Uma sensação de conforto, pertencimento e bem-estar social.
- Ubuntu (Nguni Bantu): Um termo africano para humanidade, frequentemente traduzido como “Eu sou porque nós somos”.
- Jugaad (Hindi): A arte de encontrar soluções improvisadas ou inovadoras.
- Passeggiata (Italiano): Uma caminhada lenta e relaxante ao final da tarde, típica na Itália.
- Fernweh (Alemão): Uma ânsia por lugares distantes; um desejo de viajar.
- Lagom (Sueco): Nem muito, nem pouco; na medida certa.
- Guān xì (Mandarim): O conceito chinês de redes de influência e relacionamentos interpessoais.
- Kaizen (Japonês): A filosofia de melhoria contínua em pequenos passos.
- Ho’oponopono (Havaiano): Uma prática de reconciliação e perdão.
- Schadenfreude (Alemão): Sentir prazer pela desgraça alheia.
- Tartiflette (Francês): Um prato de batatas, queijo e bacon da região da Savoia.
- Hyggelig (Dinamarquês): Algo acolhedor ou agradável.
- Dolce Far Niente (Italiano): A doçura de não fazer nada.
- Meraki (Grego): Fazer algo com alma, criatividade ou amor.
- Gigil (Tagalog): O impulso de apertar algo extremamente fofo.
- Wabi-sabi (Japonês): Encontrar beleza na imperfeição e aceitar o ciclo natural de crescimento e decadência.
- Iktsuarpok (Inuit): A antecipação de esperar alguém, levando a olhar constantemente para fora.
- Bakku-shan (Japonês): Uma pessoa que parece atraente de costas, mas não de frente.
- Mångata (Sueco): O reflexo da lua como um caminho na água.
- Cafuné (Português – Brasil): O ato de acariciar suavemente a cabeça de alguém.
- Tingo (Pascuense): Pegar emprestado objetos de um amigo, um por um, até não sobrar nada.
- Ilunga (Tshiluba): Uma pessoa disposta a perdoar um abuso pela primeira vez.
- Gezellig (Holandês): Uma atmosfera aconchegante, ou um momento especial com amigos.
- Utepils (Norueguês): Beber uma cerveja do lado de fora em um dia ensolarado.
- Firgun (Hebraico): O sentimento genuíno de alegria e orgulho pelo sucesso de outra pessoa.
- Desenrascanço (Português): A habilidade de improvisar soluções em situações difíceis.
- Mudita (Sânscrito): Sentir alegria pela felicidade e sucesso dos outros.
- L’appel du vide (Francês): Literalmente “o chamado do vazio”; a vontade súbita de se jogar de alturas.
- Hiraeth (Galês): Uma profunda nostalgia ou anseio por um lar que não se pode retornar, ou que nunca existiu.
- Mamihlapinatapei (Yaghan): Um olhar significativo compartilhado por duas pessoas, ambas desejando iniciar algo, mas relutantes em começar.
- Jayus (Indonésio): Uma piada tão mal contada e sem graça que acaba sendo engraçada.
- Tretar (Sueco): A terceira hora após o pôr do sol.
- Zalatwic (Polonês): A habilidade de fazer com que as coisas sejam feitas, geralmente
- Gökotta (Sueco): A prática de acordar cedo pela manhã para sair e ouvir o primeiro canto dos pássaros.
- Pena ajena (Espanhol): Sentir vergonha ou constrangimento por causa das ações de outra pessoa, mesmo que você não esteja diretamente envolvido.
- Sehnsucht (Alemão): Um anseio profundo por algo indefinido e distante, um desejo melancólico por algo além da realidade presente.
- Yūgen (Japonês): Um conceito que expressa a consciência do universo que evoca sentimentos tão profundos que são indizíveis.
- Kintsugi (Japonês): A arte japonesa de reparar cerâmica quebrada com laca misturada com ouro, prata ou platina, simbolizando a beleza e a importância das imperfeições e da quebra.
A palavra “saudade” é a 7ª citada como uma das mais difíceis de traduzir.
As 10 Palavras de mais difícil tradução do mundo
Jurga Ziliskiene, da Today Translations, destaca que, embora possamos encontrar traduções literais para certas palavras, o desafio real está em transmitir as ricas referências culturais que elas carregam. Ela observa a importância de capturar não apenas o significado, mas também o contexto e a essência cultural dessas palavras.
1. Ilunga (tshiluba) uma pessoa disposta a perdoar qualquer maltrato pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez.
2. Shlimazl (ídiche) uma pessoa cronicamente azarada
3. Radioukacz (polonês) pessoa que trabalhou como telegrafista para os movimentos de resistência o domínio soviético nos países da antiga Cortina de Ferro
4. Naa (japonês) palavra usada apenas em uma região do país para enfatizar declarações ou concordar com alguém
5. Altahmam (árabe) um tipo de tristeza profunda
6. Gezellig (holandês) Aconchegante
7. Saudade (português) Saudade é uma palavra que descreve um sentimento profundo de falta, desejo ou nostalgia por algo, ou alguém que está ausente
8. Selathirupavar (tâmil, língua falada no sul da Índia) palavra usada para definir um certo tipo de ausência não-autorizada frente a deveres
9. Pochemuchka (russo) uma pessoa que faz perguntas demais
10. Klloshar (albanês) perdedor
Nossa viagem pelo mundo das 50 palavras intraduzíveis nos leva a uma bela conclusão: cada termo é uma janela para a alma de uma cultura. Ao explorar essas expressões únicas, abrimos nossos corações para entender melhor as nuances e belezas de diferentes povos e suas maneiras de ver o mundo. Estas palavras são muito mais que meras etiquetas linguísticas; são reflexos de histórias, tradições e emoções que tecem a tapeçaria colorida da experiência humana. Ao final, elas nos lembram de quão rica e diversa é nossa coletividade global.